quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Programa Mais Alfabetização: MEC cria programa para reverter estagnação na aprendizagem

O Ministério da Educação publicou no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 5, a Portaria nº 4/2018, que institui o Programa Mais Alfabetização. O objetivo é fortalecer e apoiar as escolas no processo de alfabetização dos estudantes de todas as turmas do primeiro e segundo anos do ensino fundamental. Entre as principais ações estão a garantia do assistente de alfabetização ao professor em sala. A expectativa é atender a 4,6 milhões de estudantes em 200 mil turmas em todo o país. O investimento será de R$ 523 milhões em 2018.
A ministra da Educação substituta, Maria Helena Guimarães de Castro, defende o apoio aos professores como importante ferramenta para melhorar a alfabetização das crianças de todo o país. “O apoio virá tanto no mestrado profissional para os professores que atuam no primeiro e segundo anos do ensino fundamental, como a residência pedagógica para os futuros professores, com 80 mil vagas a partir de 2018 e ênfase na alfabetização”, disse.
No Mais Alfabetização, todo professor regente contará com o apoio de um assistente de alfabetização para o desenvolvimento de atividades pedagógicas. Haverá apoio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), com recursos específicos para a contratação desses assistentes e para a realização de atividades voltadas para as turmas de primeiro e segundo anos do ensino fundamental.
Tudo será feito de acordo com a organização de cada escola, que deverá seguir orientação da secretaria de educação e o seu próprio projeto político pedagógico. O apoio também se dará por meio do fortalecimento da gestão das secretarias de educação e escolas, da formação inicial e continuada, além de material didático, que serão selecionados pelos estados e que podem ser próprios ou pré-qualificados. Em qualquer das opções, deverá ser focado na prática para professores e alunos, realizado em regime de colaboração e privilegiando o protagonismo das redes.
Nas escolas mais vulneráveis, onde mais da metade dos estudantes tiveram desempenho insuficiente na Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), em 2016, serão 10 horas por semana com os assistentes de alfabetização. Nas demais, as atividades terão cinco horas semanais.  No Programa Mais Alfabetização as escolas e redes farão ainda avaliações periódicas para acompanhar a aprendizagem das crianças e dar suporte ao replanejamento do trabalho desenvolvido pelas escolas considerando os resultados obtidos com o programa.
Formação – A formação também será focada no protagonismo para as redes, centrada na prática e realizada em serviço. A formação continuada de professores regentes contemplará também mestrado profissional em alfabetização e didática aplicada, com foco na alfabetização e gestão da aprendizagem. No caso dos assistentes de alfabetização, serão realizadas oficinas com foco na alfabetização e gestão da aprendizagem. Gestores das escolas e equipes técnicas também serão capacitados.
No caso da formação inicial, a articulação do Mais Alfabetização com a Política Nacional de Formação de Professores vai direcionar os estudantes de pedagogia e licenciaturas afins para residência pedagógica nos primeiros e segundo anos do ensino fundamental.
“Recentemente divulgamos os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização e vimos que os resultados são muito preocupantes, sem qualquer avanço nos últimos anos”, ressaltou o secretário de Educação Básica, Rossieli Soares. “Como resposta nós criamos o Mais Alfabetização, que vai levar um assistente de alfabetização para cada um dos professores do Brasil, em todas as turmas com mais de 10 alunos matriculados, garantindo que o professor possa dar mais tempo de qualidade no atendimento aos alunos, visando a melhoria e a qualidade da aprendizagem no processo, que é o mais importante de toda a educação.”
Alfabetização – O programa Mais Alfabetização faz parte de uma série de ações que respondem a um cenário preocupante revelado pelos resultados da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) de 2016, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) no final de 2017.
De acordo com a ANA, os níveis de alfabetização das crianças brasileiras em 2016 são praticamente os mesmos que em 2014. Os resultados revelaram que 54,73% dos estudantes acima dos 8 anos, faixa etária de 90% dos avaliados, permanecem em níveis insuficientes de leitura. Encontram-se nos níveis 1 e 2 (elementares). Na avaliação realizada em 2014, esse percentual era de 56,1. Outros 45,2% dos estudantes avaliados obtiveram níveis satisfatórios em leitura, com desempenho nos níveis 3 (adequado) e 4 (desejável). Em 2014, esse percentual era de 43,8.
O desempenho dos estudantes do terceiro ano do ensino fundamental matriculados nas escolas públicas permaneceu estatisticamente estagnado na avaliação durante esse período. Os resultados revelam ainda que parte considerável dos estudantes, mesmo tendo passado por três anos de escolarização, apresentam níveis de proficiência insuficientes para a idade. A terceira edição da ANA foi aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) entre 14 e 25 de novembro de 2016. Foram avaliadas 48.860 escolas, 106.575 turmas e 2.206.625 estudantes.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, determina o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.
A Portaria 4/2018 observa que “em média, 97% das crianças brasileiras estão matriculadas no primeiro ano e que o processo de alfabetização é a base para garantir uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem durante toda a vida para todos”. Diante disso, o programa Mais Alfabetização vem para reforçar a necessidade de fortalecer o aprendizado desses alunos em sua fase inicial.
Para ser considerado alfabetizado o estudante deve compreender o funcionamento do sistema alfabético de escrita; construir autonomia de leitura e se apropriar de estratégias de compreensão e de produção de textos. Já em matemática, deve aprender a raciocinar, representar, comunicar, argumentar, resolver problemas em diferentes contextos, utilizando conceitos, procedimentos e fatos matematicamente.
Adesão - A partir de 12 de janeiro os estados e municípios terão 30 dias para fazer a adesão ao programa pelo Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do MEC (Simec). A expectativa é de que o programa esteja em pleno funcionamento a partir de março.
A portaria que institui o programa foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira.
Fonte: MEC

Estatuto do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa

Com a finalidade de defender os direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria e a representação da categoria, temos no município de João Pessoa, o SINTEM/JP. Não vou aqui relatar as experiências negativas que já presenciei com esse sindicato que tem uma diretoria que se coloca como "dona" do Sindicato e que a anos está no Poder, sem mudanças significativas e com ligação afetiva com os Governos que já administraram essa cidade.

Estatuto SINTEM-JP


Fonte: SINTEM/JP 

Conselho Federal de Educadores e Pedagogos

A Portaria nº 3, de 28 de setembro de 2016, foi aprovado a Carteira de Identidade Profissional para Educadores e Pedagogos, publicado no Diário Oficial da união de 3 de outubro de 2016, na página 88.

Também foi instituído o Site da Instituição, www.cfep.org.br para consulta e situação dos inscritos, bem como veiculações de noticias.



Fonte: DOU

Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de João Pessoa

Lei n.°2.380, de 26 de março de 1979, que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de João Pessoa.

Plano de Cargos, Carreira e Remuneração da Educação de João Pessoa

Fica instituído o Plano de Cargos, Carreira e remuneração - PCCR - para os profissionais da educação do município de João Pessoa, conforme ordenamento jurídico vigente e o disposto nesta legislação, Lei Complementar nº 060, de 29 de março de 2010.

Cursos EaD Gratuitos com Certificação

Links de alguns portais que oferecem inúmeros cursos gratuitos, na modalidade da Educação à Distância, através de Universidades Públicas e Privadas, Fundações e Órgãos Governamentais.




Imagens: Cledir Rocha Pereira (18jan2018)

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Diretriz Normativa da Rede Municipal de João Pessoa 2018

A Secretária de Educação e Cultura – SEDEC tem por finalidades desenvolver a formação do educando, assegurando de forma democrática o exercício da cidadania. 

Para tanto, é fundamental que seja considerado os princípios da equidade e da valorização da diversidade, dos direitos humanos, bem como, a garantia de padrão de qualidade, acessibilidade e igualdade para o acesso e permanência do aluno na escola.


Para imprimir: 

(1) Clica em ( ) e seleciona "Copiar a URL da publicação".
(2) Entra no site "Calameo Download"
(3) Cola o link copiado, clica em () e em seguida (), para baixar tudo ou selecione as páginas que desejas baixar.




Fonte: SEDEC João Pessoa

Cartilha sobre Crack do CNL

Cartilha sobre o Crack elaborada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o Instituto Crack Nem Pensar e Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).


Fonte: Conselho Nacional de Justiça